Expectativa do mercado é de que o Copom encerre o ciclo de alta nesta quarta-feira (18); para setor industrial, como o Grupo Mazurky, manutenção da taxa freia investimentos e pressiona o consumo
A taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, deve ser mantida em 14,75% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que termina na próxima quarta-feira (18), segundo projeções do mercado. A previsão foi reforçada pelo Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (16), que indica ainda a permanência do índice nesse patamar até o final do ano, com redução para 12,5% apenas em 2026, percentual mantido nas projeções há 20 semanas consecutivas.
A decisão pode marcar o fim de um ciclo de elevações consecutivas promovidas pelo Banco Central nas últimas seis reuniões do Copom. Desde julho de 2024, a taxa subiu do patamar de 10,5% para os atuais 14,75%, com altas progressivas que refletem a tentativa da autoridade monetária de conter pressões inflacionárias.
Para a indústria, no entanto, o cenário preocupa. Setores diretamente ligados ao consumo e à produção veem a manutenção da Selic em níveis elevados como um entrave à retomada do crescimento econômico.
“O juro alto inibe o investimento produtivo e compromete a capacidade de expansão das empresas, especialmente nas cadeias que dependem de crédito para financiar produção, logística e inovação”, avalia Eduardo Mazurkyewistz, CEO do Grupo Mazurky, indústria de embalagem de papelão ondulado, setor tido como termômetro da economia.
Segundo Mazurkyewistz, a alta dos juros impacta desde o pequeno produtor até os grandes players da cadeia: “Menos crédito e consumo resultam em menor circulação de mercadorias, e, portanto, menor demanda por embalagens. Isso pressiona nossa produção e acende um alerta sobre o ritmo da economia como um todo”, fala.
O executivo pontua que, para evitar um ciclo de estagnação, é fundamental equilibrar a política monetária com medidas que estimulem a produtividade e a inovação. “A Selic alta pode controlar a inflação, mas seu impacto sobre a indústria e o crescimento econômico precisa ser considerado. Esse é um desafio especialmente grande para o atual governo, que sempre criticou a alta de juros e responsabilizou o antigo presidente do Banco Central por essa política restritiva”, fala. “No entanto, mesmo após a troca do comando da instituição e com um nome indicado pelo próprio governo, o país continua sofrendo com os mesmos efeitos. Isso reforça que o problema não se resume a uma figura, mas sim a um modelo econômico que precisa ser repensado para que o Brasil volte a crescer de forma sustentável”, conclui.
Sobre o Grupo Mazurky – Há 20 anos no mercado, a Mazurky é uma empresa especializada em soluções em papelão ondulado, como caixas de papelão, displays, PDVs (pontos de venda) e projetos especiais. Localizada em Mauá, ao lado do Rodoanel, na região do ABC Paulista, a organização investe em tecnologia de ponta, com equipamentos de última geração e alta capacidade para a produção de embalagens em todos os tamanhos e formatos, podendo ser produzidas desde o Kraft pesado ao papelão reciclado.
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