Na coluna “ABC da Indústria”, publicada no Diário do Grande ABC desta semana, co-CEO do Grupo Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz, propôs uma reflexão inspirada pelo Dia do Médico, celebrado no último dia 18.
A data, dedicada a quem cuida da nossa saúde e bem-estar, trouxe à tona uma pergunta importante: quem cuida dos empresários?
Em meio a juros altos, mudanças constantes na economia e desafios diários para manter negócios, empregos e sonhos, o empresário muitas vezes enfrenta suas próprias “dores” em silêncio. Poucos percebem o peso das decisões e a solidão que acompanha a liderança.
Para Eduardo, é justamente nesse ponto que o CIESP tem um papel essencial, ser um espaço de acolhimento, troca e fortalecimento mútuo, um verdadeiro “consultório empresarial”, onde os desafios são compartilhados e as soluções, construídas em conjunto.
Confira o artigo completo:
Esse sábado que passou, dia 18, foi comemorado o Dia do Médico uma das pessoas mais importantes de nossas vidas, presente desde o nascimento até o fim de nossa jornada. É o médico quem cuida da nossa saúde, quem nos escuta, orienta e muitas vezes nos devolve a esperança quando o corpo e a mente já não respondem como gostaríamos.
Aproveitando essa data tão simbólica, quero fazer um paralelo e uma reflexão sobre nossa vida de empresários. E aqui deixo a pergunta: quem cuida de nós, empresários?
A quem recorremos quando estamos com dificuldades, sobrecarregados pelas atribuições do dia a dia, pelas mudanças constantes na economia, nas políticas públicas, nas regras tributárias, pelos juros que sufocam, pela falta de mão de obra qualificada, pela burocracia excessiva e pela escassez de recursos? A verdade é que não é fácil.
Quando as empresas vão bem, muitos nos enxergam apenas como capitalistas ou aproveitadores. Poucos veem o outro lado: o peso das decisões, a solidão das responsabilidades, o medo de errar e colocar em risco empregos, famílias e sonhos. Ser empresário é enfrentar diariamente uma maratona de incertezas, sem ter um “médico” para cuidar de nossas dores, dúvidas e exaustão.
E é aí que entra o CIESP. Acredito que o CIESP deve ser justamente esse espaço de acolhimento e de força um verdadeiro “consultório empresarial” onde encontramos outros empresários com dores semelhantes, mas também com curas diferentes. É no associativismo que descobrimos que nossas dificuldades não são individuais e que, juntos, conseguimos encontrar soluções mais inteligentes, sustentáveis e humanas.
Em janeiro, terei a honra e a responsabilidade de assumir a Diretoria Titular do CIESP das quatro cidades Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Um dos meus objetivos pessoais é transformar o CIESP em um grande consultório da indústria, um espaço de escuta, troca e união, onde cada empresário possa encontrar apoio, conhecimento e caminhos para superar seus desafios.
Assim como os médicos cuidam da saúde das pessoas, quero que o CIESP cuide da saúde das empresas, do ambiente industrial e do espírito empreendedor que move nossa região. Porque quando o empresário está bem, a economia gira, o emprego cresce e a sociedade prospera.
Parabéns a todos os médicos pela dedicação e pelo trabalho incansável que realizam em suas jornadas. E que nós, empresários, possamos aprender com o exemplo deles cuidando também uns dos outros, com empatia, compromisso e propósito.